sábado, 31 de julho de 2010

Úmida sinfonia

imagem de Karolina
Úmida Sinfonia
Eliana f.v. - Li Andorinha

Chuva fina de mística interação
Traz a excitação ao meu sentir
Alucina a alma e a inspiração
Baila em meu corpo a sorrir

Desafia-me com ternura translúcida
Me conduz facilmente para a magia
Assim sou completamente seduzida
Pela irresistível corte da bruma fria

Em gotículas acaricia minha pele
Na relva debruça sua úmida sinfonia
Tão suave... Mas com tamanha ousadia...

A essência pura do cosmo em travessura
Desalinha qualquer certeza com maestria
Faz-me nota de apaixonada sintonia
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da Amiga Vânia Moreira Diniz
Escritora- Poeta-Humanista
que muito Admiro

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sublime Consciência do Existir

Sublime Consciência do Existir
Eliana f.v. - Li Andorinha

Brinco nessa realidade perdida
Em tantas sombras esquisitas

O que é dito sobre ela se desfaz
Diante meus ideais de alegria

Mergulho nos pingos da chuva
Venho à tona entre sonhos e delírios
Refletindo uma paixão cheia de vida

Assim entre rodopios ensolarados
Das águas com o vento em cantoria
Chego a um colorido infinito!

Numa plena e contrastante emoção
Sinto-me "ser" de todos os elementos
Sem com isso perder a noção

Em sublime consciência do existir
Ora tenho asas... Ora barbatanas...
Ora sou... A chama terrena!

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sábado, 10 de julho de 2010

Andorinhas

foto de Eduardo Moody
Andorinhas
Eliana f.v. - Li Andorinha

Ah essas andorinhas!
Independente de tudo
Brincam ao vento

Elas não voam simplesmente...
Bailam na cumplicidade da brisa
Descrevendo o sorriso do entardecer

Em Seus gorjeios me intensifico
Para seguir minha alma em delírio
Junto a elas... Fazendo acrobacias!

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Deixo também
Uma Ótima Crônica do Portal VMD
é só clicar em Editorial para...
Trégua... Precisamos de Trégua
Vânia Moreira Diniz

sábado, 3 de julho de 2010

Lúcida Ambição

Lúcida Ambição
Eliana f.v. - Li Andorinha

Como é instigante a evolução
Desse sentir a natureza demasiado
Onde o estranho torna-se sedução
Estimulando o revirar do cotidiano

Absorvo ensandecida essa energia
Mais inconsciente do que ciente
Da vida que pulsa ensolarada...
No meu espírito desgarrado

Distante de só querer sobreviver
Quero dançar com as possibilidades
Seguindo minha própria imaginação

Pois toda certeza se faz desnecessária
Quando o encanto está no imprevisto...
Das flores em minha caminhada
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