domingo, 22 de fevereiro de 2009

CARNAVAL É FESTA...É SEDUÇÃO

Carnaval é Festa...é Sedução...
Eliana f.v. – Li Andorinha

Carnaval é festa da minha alma
se realizando em meu corpo folião
ao primeiro toque dos tambores

É sedução, e amor na mesma sintonia
enfeitiçando a madrugada com beijos
Um prazer cúmplice e escancarado...
nos olhos que se encontram na folia

É a magia da liberdade na dança
com a emoção escapando dos poros
em sua expressão mais colorida

É uma paixão... enlouquecida pela ginga
Transcendendo em cantoria pela rua
Derrubando preconceitos com alegria
Numa comunhão desprendida
22-02-2009


sábado, 14 de fevereiro de 2009

A BORDO DE UM PLANADOR.....

A bordo de um Planador
Eliana f.v. – Li Andorinha

Com tudo checado... pronta
para realidade dos meus sonhos

de olhos bem abertos
sentidos todos despertos
atenção e concentração

para alcançar as nuvens...
num rodopiar feito bailarina
com as asas farejando térmicas

um planar em meio as aragens
uma ousadia sem motores
pertinho dos passarinhos
e de toda minha realeza

quando constatei a beleza
no vôo dos urubus
que em matéria de térmicas
são professores e nossos guias

fascinante é o seu voar
que tentávamos imitar

e mesmo com nossas diferenças
sem a destreza de suas asas
nos aceitavam em suas revoadas
sincronizando as evoluções

Aqui nesse planador...
Já fui um pássaro...
vivi mais do que escrevi
a poesia que existe em mim

Agradeço ao meu querido Amigo Tim, que me ensinou a voar planador
com alegria
E a querida manamiga Poeta Virgínia além mar...que me ensinou a liberdade
de voar na poesia

domingo, 8 de fevereiro de 2009

MAGNÍFICA ESCRITORA, POETA, HUMANISTA, E AMIGA PRECIOSA VÂNIA MOREIRA DINIZ



Guerra Urbana

Por Vânia Moreira Diniz


Falamos tanta na paz, lutamos, resistimos, pedimos, imploramos àqueles que podem evitá-la que se humanizem, e não permitam que milhões de pessoas inocentes sejam mortas, que não façam justiça pelas próprias mãos ou melhor usando jovens para lutarem, matarem e morrerem. Mas a verdade é que estamos lutando pela paz e esquecendo que também estamos em guerra nas ruas, nas esquinas, nas nossas casas, nos ônibus, nos carros, em qualquer lugar em que estejamos porque a violência está matando mais do que a guerra. Os fatos tenebrosos que vemos aí, exibidos nos meios de comunicação,onde a maldade e frieza fazem dos seres humanos animais esfomeados e sanguinolentos, devorando a sua presa, é realmente estarrecedor. Essas pessoas não podem ser normais, estão desvairados por um tipo de anomalia cujo vírus é a maldade insana. Não acredito nessa teoria que por ter sido infeliz na infância, alguém seja capaz de virar um canibal. Pelo contrário, no meu modo de entender, isso deveria humanizar as pessoas tornando-as mais compreensivas com outro ser humano que está sofrendo. Nós estamos diante de uma escandalosa guerra e parece até que já nos acostumamos com esse tipo de luta hedionda.Olhamos, assistimos as notícias como se tivéssemos vendo um capítulo de novela ou uma peça de teatro. Estarrecidos, mas sem reação e os bandidos ainda se transformam em figuras famosas quando a mídia passa a falar todo dia em suas barbaridades e assim muitas vezes acabam se transformando em heróis. Estamos numa batalha árdua e me parece que as vítimas são maiores do que na própria guerra. Não há mais limite para a truculência de seres humanos que se matam nas cidades e ainda atingem quem não estava nem no meio das rivalidades atrozes que eles defendem. A vida está aí com essa beleza da natureza, um planeta maravilhoso que nos foi ofertado onde doentes e acidentados lutam para prolongar seu caminho e, no entanto outros se matam voluntariamente sem pensarem em nada mais do que em agredir, atacar matar, trucidar, maltratar. Estamos em guerra oficial e extra-oficialmente. É um momento muito difícil em que os jovens morrem e matam, ferem e são feridos e ambas as categorias são dignas de pena. Quem se vai, anula toda a sua estrada ainda no começo e sem apelação, deixa a família estarrecida e desesperada. Quem fica, se for um ser humano realmente, não poderá deixar de levar consigo durante toda a existência, o remorso e o sentimento de culpa que são as sensações mais tristes que alguém poderá suportar. Precisamos de empregos, de uma vida digna para cada cidadão brasileiro, porque a fome só aumentará a revolta , fazendo com que tenha efeitos nefastos mesmo que nada justifique a violência. Está havendo uma luta contra a fome, eu sei, mas não basta. As pessoas, as famílias, as crianças e os jovens precisam sentir que a esperança de um futuro real e legítimo existe Estamos em guerra nas ruas de nossas cidades brasileiras, uma guerra atroz, violenta, cruel, tirando a vida de inocentes e de gente que além de tudo fará falta ao próprio país como cidadãos que lutariam, trabalhariam por uma nação mais justa, amena e livre. E, no entanto assistimos a tudo e parece que não temos mais reação, fruto talvez da impotência que transtorna. Lutemos desesperadamente pela paz, mas saibamos que nessa luta deve estar incluída uma reação justa contra a barbaridade que existe nas ruas do nosso país, onde a violência impera, prevalece, frutifica, domina, encontrando guarida na impunidade e complacência diante de bandidos que muitas vezes tornam-se heróis.Os direitos humanos dos presos e dos que praticaram algum crime é alardeado, mas parece que está sendo esquecido o mesmo direito para as vítimas inocentes da guerra urbana que morrem ou sofrem inutilmente e sem esperanças de resgate. Vânia Moreira Diniz http://www.vaniadiniz.pro.br/


Nota -Portal Vânia Moreira Diniz - Espaço Ecos - Lançamentos e Novidades - Com informações de Delasnieve Daspet - Embaixadora da Paz Poetas Del Mundo e Douglas Lara - Editor Acontece em Sorocaba e Srocaba News. http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_ecos/default_ecos.html Literatura como intrumento de inclusão Fundado e dirigido por Vânia Moreira Diniz 2009- em outubro o Portal Vânia Diniz fará dez (10) anos de existência




texto também públicado no site abaixo




domingo, 1 de fevereiro de 2009

SALVE IEMANJÁ!

Salve Iemanjá
Eliana f.v. - Li andorinha

Odó iyá!
Mãe Iemanjá
Rainha das águas
Senhora dos mares

Nos mistérios das águas
A felicidade tem lugar
Com o fascínio da tua presença

Abraçada pelas lembranças
Sinto o morno do teu colo
No vai e vem das ondas

Encantada entro no mito
Mesmo distante do mar
Agradeço e faço meu rito

Uno céu e mar no infinito
Ofereço-te flores brancas em luzes
Refletidas pelo sorriso da lua